domingo, 17 de maio de 2009

Roberto Carlos - tudo sobre o ídolo


Roberto Carlos insistiu em ter um caso com Wanderléa, mas ela o rejeitou; ele e Erasmo só encenavam amizade no final da Jovem Guarda. Essas são algumas histórias da primeira biografia do maior fenômeno musical brasileiro de todos os tempos.

Faltava a biografia do cantor brasileiro mais popular de todos os tempos – rico, pobre ou remediado, branco, negro ou mulato, intelectuais e não estudados, católico, evangélico ou espírita, todos gostam dele e sabem um punhado de suas músicas. Ele é o Rei. E agora a sua tão esperada biografia (não autorizada) acaba de chegar: Roberto Carlos em detalhes (Planeta, 504 págs., R$ 59,90), escrita por Paulo Cesar de Araújo. Na verdade, detalhes é o que não faltam na obra. O autor pesquisou a vida de seu biografado ao longo de 16 anos, reuniu depoimentos de cerca de 200 pessoas que direta ou indiretamente compartilharam de seu caminho e entrevistou-o no final da década de 90. A carreira do maior ídolo da música popular brasileira veio para um Roberto Carlos, ainda jovem, remete aos anos de 1963 a 1970, três deles comandando em São Paulo nas tardes de domingo, na antiga TV Record, o programa Jovem Guarda – a explosão de um rock ingênuo e bem-comportado batizado de iê-iê-iê. A grande consagração nacional veio em 1970 com o seu show no Canecão, no Rio de Janeiro. No livro, a vida do Rei avança cronologicamente, justamente até esse show. A partir daí, os capítulos focam temas específicos, como o palco (Quando eu estou aqui), o amor (Amante à moda antiga), a fé (Uma luz lá no alto) e assim por diante. Saiba tudo, a trajetória de um garoto humilde que enfrentou, vitoriosamente, uma grave deficiência física causada na infância por um acidente de trem (que o fez perder parte da perna direita), que lutou contra o preconceito social e cultural de sua época e que se tornou Rei do Brasil sem perder a humildade.

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Roberto Carlos - Casamentos, esposas



Ao longo de sua trajetória, Roberto Carlos se casou três vezes, com Nice Rossi , a mãe de seus filhos Luciana e Dudu, com Myriam Rios e com Maria Rita . Depois da morte de Maria Rita, em 1999, fato que mergulhou Roberto em profundo sofrimento, o cantor não voltou a se casar e nem mesmo tornou público algum relacionamento. 
Mas o homem mais apaixonado do Brasil não há de estar sozinho há tanto tempo. Volta e meia surgem nomes de supostas namoradas do rei. A atriz Luciana Vendramini e a cantora sertaneja Paula Fernandes seriam mulheres que abalaram seu coração após a morte de seu grande amor. E, mais recentemente, a carioca Wivianne Miranda.
Fonte: Gente - iG @ http://gente.ig.com.br/as-eleitas-do-rei-roberto-carlos/n1300078152859.html

Extremamente zeloso em preservar sua vida amorosa e familiar, Roberto só torna pública uma relação quando decide se casar. E foram três as mulheres do Rei: Nice, Myriam Rios e Maria Rita
 

 





Ao longo de sua trajetória, Roberto Carlos se casou três vezes, com Nice Rossi , a mãe de seus filhos Luciana e Dudu, com Myriam Rios e com Maria Rita . Depois da morte de Maria Rita, em 1999, fato que mergulhou Roberto em profundo sofrimento, o cantor não voltou a se casar e nem mesmo tornou público algum relacionamento. 
Mas o homem mais apaixonado do Brasil não há de estar sozinho há tanto tempo. Volta e meia surgem nomes de supostas namoradas do rei. A atriz Luciana Vendramini e a cantora sertaneja Paula Fernandes seriam mulheres que abalaram seu coração após a morte de seu grande amor. E, mais recentemente, a carioca Wivianne Miranda.
Fonte: Gente - iG @ http://gente.ig.com.br/as-eleitas-do-rei-roberto-carlos/n1300078152859.html
Ao longo de sua trajetória, Roberto Carlos se casou três vezes, com Nice Rossi , a mãe de seus filhos Luciana e Dudu, com Myriam Rios e com Maria Rita . Depois da morte de Maria Rita, em 1999, fato que mergulhou Roberto em profundo sofrimento, o cantor não voltou a se casar e nem mesmo tornou público algum relacionamento. Fonte: Gente - iG @ http://gente.ig.com.br/as-eleitas-do-rei-roberto-carlos/n1300078152859.html

Roberto Carlos - transtorno obsessivo compulsivo (TOC)


Roberto quando compõe evita certas palavras, usa a mesma cor de caneta, não faz setas nem rabiscos na página em que escreve. Chega sempre três horas antes do início de seus shows. Certa vez, foi quase detido na Flórida porque parou na estrada para socorrer um sapo atropelado. Chegou também a transportar uma libélula machucada numa viagem de avião. Nunca cantou As rosas não falam, do glorioso Cartola, porque acha isso uma inverdade. Sempre que se curva para agradecer ao público, ele xinga baixinho, reza ou murmura coisas desconexas. Tem a mania de puxar para si o microfone desde o show no Canecão – o primeiro era da marca italiana Trimpine, de haste dobrável. Ele não gosta do número 13 e diz que todas as suas superstições nasceram na infância – o avô, um destemido cavaleiro, jamais vestia marrom, com medo de ser derrubado do cavalo.

Além das três mulheres com as quais foi casado, Roberto sempre esteve bem acompanhado. Antes de Nice, ele namorou quatro anos Magda Fonseca, para quem compôs Não quero ver você triste e Quero que vá tudo pro inferno. Depois de Maria Rita, namorou Luciana Vendramini, atriz e modelo. Ambos sofrem de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

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Roberto Carlos - Perna Mecânica

Sempre tive curiosidade acerca desse boato sobre a suposta “perna mecânica”, em Roberto Carlos. Nenhum preconceito em relação a isso, mas o fato é que o assunto me intrigava. Eu, que em minha juventude era um fã declarado do artista, embora tivesse essa curiosidade, nunca tive maiores informações sobre o assunto. Como se tratasse de um boato acerca de uma personagem que se tornou mito, cheguei a cogitar que o caso fosse uma lenda.

Certa ocasião, pesquisando sobre o tema, pude ter acesso a uma foto na internet, na qual se via o “rei” de bermuda, deixando uma prótese de metal exposta. Mas no fim, as imagens se comprovaram falsas, se tratando apenas de um trote bem elaborado pelos amantes do photoshop.
Muitos fotógrafos teriam a “sorte grande”, caso conseguissem capturar essa imagem. Mas pelo que me consta, a foto mais cobiçada do cantor ainda não foi tirada, e se acaso foi, jamais foi exposta. Aliás, uma regra de ouro para os donos da mídia é nunca ofender os ícones. E diga-se de passagem, Roberto Carlos nunca toca no assunto, quando entrevistado.

Mas prevaleceu a dúvida: Roberto Carlos teria ou não teria uma prótese na perna? Se tivesse, qual perna seria: direita ou esquerda? Seria a perna toda, ou apenas parte dela?.
A dúvida permanecia insolúvel até recentemente, com as disputas entre Roberto Carlos e o escritor Paulo Cesar de Araújo acerca do livro “Roberto Carlos em Detalhes". Paulo Cesar teria passado 16 anos pesquisando a vida do “rei” a fim de escrever uma biografia detalhada. Mas na sua busca de “detalhes”, Paulo Cesar esqueceu um pequeno, mas talvez o mais importante de todos: não pediu permissão ao “rei” para descrevê-lo. Roberto não gostou. E como a realeza é quem manda, e a plebe é quem obedece, em 2009 o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a pedido de Roberto Carlos, proibiu a edição e publicação do livro. Roberto teria alegado “invasão de privacidade”. Não se tira a razão do “rei”, mas foi de fato uma perda para os admiradores, que nunca tiveram em mãos uma biografia do maior astro da música brasileira. Muitos, talvez, morreram esperando por isso.
Mas o fato é que “detalhes” como esses não escapam à curiosidade dos admiradores do cantor, e por isso, o livro proibido (ou partes dele) chegou às mãos de alguns fãs que o dispuseram para os curiosos, e pode ser acessado na internet. Recentemente, pude ter contato com um capítulo do livro, que solucionou definitivamente a minha dúvida sobre o mito da perna postiça do “rei”.
O capítulo citado é todo voltado para a fatídica manhã do dia 29 de junho de 1947, dia de São Pedro. Nesse ano, Roberto tinha somente seis anos de idade, e morava em Cachoeiro do Itapemerim, sua cidade natal, quando teve sua perna direita dilacerada por um trem em movimento.
Os “detalhes” do fato, só mesmo o historiador pode dar. E deixo, quase na íntegra, o capítulo à disposição, para os que são, como eu, não apenas admiradores do “rei”, como também àqueles que mesmo que por um momento, já sentiram curiosidade pelo assunto.
“Naquele dia, Cachoeiro amanheceu sorrindo e em festa para saudar o seu santo padroeiro que, segundo a Igreja Católica, foi morto e crucificado nessa data em Roma, durante o reinado do imperador Nero, no ano 65 d. C. Era feriado na cidade, dia de desfiles, músicas, bandeiras, discursos, ruas cheias de gente e muita alegria. […]

Como tantas outras crianças da cidade, naquele dia Roberto Carlos saiu cedo e animado de casa para assistir aos festejos. Era tanta badalação que muitos pais preparavam roupa nova para os filhos estrearem justamente nesse dia. Por isso Zunga (como Roberto era chamado na infância) estava ainda mais contente, porque iria desfilar com os sapatinhos novos que ganhara na véspera. E qual criança não fica feliz ao ganhar uma roupinha ou um novo par de sapatos? Logo que saiu à porta de casa, Roberto Carlos se encontrou com sua amiga Eunice Solino, uma menina da sua idade, que ele carinhosamente chamava de Fifinha. […]

Pois naquela manhã os dois desceram mais uma vez juntos em direção ao local dos desfiles. Ao chegarem num largo, logo abaixo da rua em que moravam, já encontraram todos em plena euforia. Desfiles escolares, balizas e muitos balões coloriam o céu do pequeno Cachoeiro, ao mesmo tempo em que locomotivas se movimentavam para lá e para cá. Construída na época dos barões do café, no século XIX, quando a cidade era um paradouro de trem de carga, a Estrada de Ferro Leopoldina Railways atravessava Cachoeiro de ponta a ponta.

Por volta de nove e meia da manhã, Zunga e Fifinha pararam numa beirada entre a rua e a linha férrea para ver o desfile de um grupo escolar. Enquanto isso, atrás deles, uma velha locomotiva a vapor, conduzida pelo maquinista Walter Sabino, começou a fazer uma manobra relativamente lenta para pegar o outro trilho e seguir viagem. Uma das professoras que acompanhava os alunos no desfile temeu pela segurança daquelas duas crianças próximas do trem em movimento e gritou para elas saírem dali. Mas, ao mesmo tempo em que gritou, a professora avançou e puxou pelo braço a menina, que caiu sobre a calçada. Roberto Carlos se assustou com aquele gesto brusco de alguém que ele não conhecia, recuou, tropeçou e caiu na linha férrea segundos antes de a locomotiva passar. A professora ainda gritou desesperadamente para o maquinista parar o trem, mas não houve tempo. A locomotiva avançou por cima do garoto que ficou preso embaixo do vagão, tendo sua perninha direita imprensada sob as pesadas rodas de metal. E assim, na tentativa de evitar a tragédia com duas crianças, aquela professora acabou provocando o acidente com uma delas.

Diante da gritaria e do corre-corre, o maquinista Walter Sabino freou o trem, evitando consequências ainda mais graves para o menino, que, apesar da pouca idade, teve sangue-frio bastante para segurar uma alça do limpa-trilhos que lhe salvou a vida. Uma pequena multidão logo se aglomerou em volta do local e, enquanto uns foram buscar um macaco para levantar a locomotiva, outros entravam debaixo do vagão para suspender o tirante do freio que se apoiava sobre o peito da criança. Com muita dificuldade, ela foi retirada de debaixo da pesada máquina carregada de minério de ferro. “Eu estava ali deitado, me esvaindo em sangue”, recordaria Roberto Carlos anos depois numa entrevista. Mas naquele momento alguém atravessou apressado a multidão barulhenta e tomou as providências necessárias. “Será uma loucura esperarmos a ambulância”, gritou Renato Spíndola e Castro, um rapaz moreno e forte, que trabalhava no Banco de Crédito Real.

Providencialmente, Renato tirou seu paletó de linho branco e com ele deu um garrote na perna ferida do garoto, estancando a hemorragia. “Até hoje me lembro do sangue empapando aquele paletó. E só então percebi a extensão do meu desastre”, afirma Roberto, que desmaiou instantes após ser socorrido. Esse momento trágico de sua vida ele iria registrar anos depois no verso de sua canção O Divã, quando diz: “Relembro bem a festa, o apito/ e na multidão um grito/ o sangue no linho branco…”, numa referência à cor do paletó que Renato Spíndola usava no momento em que o socorreu. […]

Naquela mesma manhã, no hospital da Santa Casa, o médico aplicou uma anestesia local de novocaína no acidentado e deu início à cirurgia. […]

Na época, em casos semelhantes, era comum fazer a amputação da perna acima do joelho, prática mais rápida e segura. Mas Romildo tinha acabado de ler um estudo americano sobre ciência médica que explicava que os membros acidentados devem ser cortados o mínimo possível. Assim, a amputação da perna do garoto foi feita entre o terço médio e o superior da canela – apenas um pouco acima de onde a roda de metal passou. Essa providência fez com que Roberto Carlos não perdesse os movimentos do joelho direito e pudesse andar com mais desenvoltura.” (fonte: Bonato).
Com a dúvida solucionada, aumentou ainda mais a admiração pelo cantor, que nos doa uma lição de superação. Em lugar de se tornar amargurado pelo acontecido, compôs um poema e fez uma canção. E em lugar de se assentar para se lamentar mergulhado no espírito de autocomiseração, galgou a íngrime escada do sucesso, tornando-se o mais reverenciado cantor do Brasil, superando sua limitação física.